terça-feira, 22 de junho de 2010

Madrugada


De pequeno príncipe á projeto de rei
Vou deslizando através dos anos, representando, sobrevivendo
A vida segue rara nos meios onde se encontra,em escondidos momentos
De investida em investida,á flor da pele,sinto por não entender o saber do que sei,

Iceberg mirim entre os oceanos desconhecidos, porém sabidos finitos,
Deixando partes,acreditando, dizendo que volto antes do partir,mesmo sabendo que não,
Preservando alguém que, muitas vezes,não sabe que me quebro e construo,louco...são,
Seguindo com as peças,sem saber bem as regras,guardado entre o visto e o não dito,

Vou trilhando, com meu olhar vazio e distante,
vivenciando e me iludindo, equilibrando lágrimas e instantes,
trocando preces e aspirações, por transpirações e pequenas esquetes sem continuidade
Através da cidade cinza que endurece e (ao mesmo tempo)afaga,corrompendo todo o simples propósito e significado da palavra,que ecoa tão rápido como pássaros em revoada,
Aspirando e lamentando pelas memórias que se fazem impressas,nos muros vazios e escondidos, por onde constantemente passo e revivo, em meio á mais uma madrugada.

Um comentário:

  1. A gente constrói, conforme desenhamos na planta. Tenho certeza que nunca deixei de provar o que falo que sinto. As coisas mudam, as pessoas também. Com elas as atitudes de acordo com o que almejamos para nós e para os outros...

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