Reflexões de bongue

Entre um bip.bip e outro, penso. (Não, não é o papa-léguas...)

Desligo. Não quero falar com ninguém. Na verdade quero. Com no máximo 2 amigos.

Não quero saber de mulheres. Sim gosto. Muito. Esse não é o caso. É que a preguiça vem tomando conta de mim nos últimos tempos. Não namoro. Não acredito. Não gosto de. Não quero. Isso mesmo, não quero não. Quem eu gostei á ponto, foi. Tá se divertindo em algum bar perto do trabalho. Se eu ligo? Ligo. Ao ponto de ir lá e arrebentar tudo, show de horror tipo Fred Krueger? Sem chance.

Não gosto que me peguem. Que me grudem. Que me amem ou mimem. Não gosto, não quero, não procuro. Também não sei, mas isso agora não importa porque a vontade de não ter isso, supre essa lacuna muito bem, obrigado. Amém.

Declarações melosas de lealdade eterna, ótimos-futuros-comportamentos, conversas-cabeça, jogos sentimentais e de sedução... Urgh!! Bode... Sono...

Estado de anorexia emocional. Nada mal ou triste, muito menos dramático. Só respeitar que se vai. Tempo. T-E-M-P-O, ouviu?!! OUVIU?!! Não quero ajuda, se eu quiser eu peço. Pelo amor de tudo (não,não tem amor), não tente passar uma coisa que não é. Não, não. Não subestime minha inteligência. Não fale 'ok, entendi' pra tentar burlar algum sistema. Não o MEU sistema.

Odeio pessoas manipuladoras. Maus manipuladores, retificando, odeio. Bons manipuladores me inspiram. Não convivo tanto com os bons. Pena. Não na área que me agradaria mais.

Sabe, o que mais me incomoda? Não controlar a situação. Me incomoda como não controlar a poluição mundial, ou o aumento da violência - tenho uma raiva momentânea, aguda. Esqueço.
Arrumo algum passatempo. E assim vou me equilibrando, tentando passar com o monociclo sobre o cabo de aço. Isso não me incomoda tanto. A platéia sim. Ainda.

Sem segundas chances. As segundas, intenções e chances, deixaram de existir em uma segunda. -Feira.
Toda mudança começa em uma segunda... chance ou feira. ou intenção.

Escorre por entre os dedos, se aprisionar. Evapora, se tentar deixar na palma da mão. Não é água. Químico demais pra ser. Volátil. Entorpecente. 50/50 - Culpado e inocente. Ego. ID e superego na mesma mesa, jogando Texas Hold'Em. Sem apostas. Sem? ou $ 100? um pouco dos 2. O pouco seguro; o porto seguro. Aquilo que não machucará ou faltará... TANTO.
Só dá pra saber quando falta. Aparece uma emergência. SOCORRO.

De repente tudo muda. 5 segundos. Efeito-borboleta.

Casa na Austrália. Dinheiro...quase $ 8.000. por 300, 400 d. . Dúvida. Quem sabe?
Rumo ao desconhecido. Com os brasa, fora do Brasa, pisando em brasa. Muita brasa pro meu gosto.
Irmão do outro lado do mundo. Conexão. Mais dúvida.
Ameniza o pensamento. Desvia. Desfoca.


Vou passando por essas situações assim. Não no politicamente correto, no ideal. Do jeito que dá, que eu consigo. Desde muito novo eu vi o mundo contra mim. Nunca me senti parte. Á parte. Vou mudando isso, somando pessoas e conhecimentos. Subtraindo recalques e medos. Dividindo o que dá. Multiplicando o que enxergo de bom. Estratégias de guerra também.
Ainda bem que não se conta sentimentos. Não se quantifica; nem adjetiva.
Muito difícil de se entender. Difiícil de sentir. Fácil de apontar.

Consequência. Balança. Escolha.

Nam-mioho-rengue-kyo