quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Estilo Livre


Pode ser desse lado daqui ou do outro lado de lá

Pra você estar na mira, não tem que tá com uma câmera

Nem sempre quem te atira é aquele que tá na sua ânsia

Com dois olhos de safira e semblante sem importância

Tá no jornal na revista, vítima 1000 da ganância,



O esforço universal é o que me faz crescer,

Não tô atrás, mais, de atalho pra morrer..

Vejo moleque disposto, cano em embaixo do bobo

jaco pra metê no rosto, desacreditô vira encosto



Não sou eu que sou o bravo é o sistema que pede

Quem vacila no jogo, neguinho, levanta as mão e perde

Perda é uma merda sou sempre de extrema esquerda



Dar centavos com a esquerda vai se chamar caridade

mas sem roubar com a direita, olhando sempre de espreita que marcou nego se ajeita, chamo de capacidade

Mas que cidade é capaz? se é tudo feito de homem a maior parte é fugaz

Nada mais tem sobrenome, só vejo trampo sagaz longe do tal mainstream

Cê pode colá em mim que cê vai vê de onde eu vim, rapaz,

Vai vê no que eu acredito,

não não ri de lado arrombado,

Não vem me dá de corrido, é homem pq tem pinto?

ou tá caçando marido?

Se não faz cala a boca, que é por tudo que eu rimo

Não tenho beats do primo mas me inspiro no caos, não vem pagá de certinho me chamá de marginal

não tem palavra? então cala o verso aqui é fatal, rapaziada sem pala, fechado até o final ...



né?

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